Invisibilidade
na multidão,
contraste
de sensações,
Receio no
coração.
Pertencimento
sela emoções,
Apazigua o
medo do não,
Dá conforto
às adaptações.
Todos querem
estar juntos,
Mas sem
comprometimento.
Se aprofundar
nos assuntos
Traz sempre
constrangimento.
Frequentam
os mesmos espaços,
Dividem a informação,
Correm na vida louca
Sem tempo de reflexão.
Sabem que
vão morrer,
É o seu destino
comum.
Mantendo o seu
ritual
Sem contato
visual.
Há um homem
caído no chão,
Não é algo
natural,
Mas todos
passam por ele
Na impassividade
geral.
Rompi esse
transe maluco,
Da minha
pressa compungida,
Baixei ao
lado do homem
Oferecendo
acolhida,
Ouvi de
alguém por perto:
“deixe esse
homem quieto,
Vá cuidar de
sua vida!”
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