"A primeira vez que eu senti a dor da saudade, sem saber bem que era saudade, foi no final de junho de 2012, quando, de repente, me dei conta de que ficaria semanas sem te ver. Meu peito ardia, meu coração doía, o estômago doía e aquele nó na garganta. Pensando sobre a dor, descobri que ela era apenas a versão mais intensa daquela que eu sentia sempre a cada sexta-feira.
Fugi, fui para o fim do mundo de Minas, mas ela me acompanhou. Abri o facebook no hotel e lá estava você, em cima de uma jangada (que você afirma ser um caiaque), e a dor voltou. Voltou, não, ela sempre esteve, foi comigo, sempre, até hoje.
Voltei e, como a dor era nossa, fui te ver. Te encontrei num certo pocket show de uma banda estilo malhação e lembro de ali ter te dito pela primeira vez: "vim te trazer um grãozinho de açúcar..." É dessa época o poema do palhaço mímico que não sabia falar, lembra?
Fui passear com você na USP e, antes de mim, você percebeu que eu era um mirim que não sabia onde por as mãos..."
Conheci o amor pela saudade, saudade como a que sinto agora, da minha flor mais linda, a razão dos meus poemas...
Te amo
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