Caminhando pela estrada
Tudo ia bem normal
Mas veio um vento sem aviso,
Muito doido, em espiral,
Mexeu tudo em sua volta
Balançou o capinzal,
Deixou tonto um deus maluco
Um cupido marginal,
Que perdeu suas sementes
Que trazia no embornal.
Uma delas, vejam só:
Veio dar no meu quintal.
Tudo ia bem normal
Mas veio um vento sem aviso,
Muito doido, em espiral,
Mexeu tudo em sua volta
Balançou o capinzal,
Deixou tonto um deus maluco
Um cupido marginal,
Que perdeu suas sementes
Que trazia no embornal.
Uma delas, vejam só:
Veio dar no meu quintal.
O meu solo não era fértil
Mesmo assim ela brotou,
Lá no canto do meu peito
Foi o amor que germinou.
Um amor que é de respeito
Como uma flor do deserto,
É bonita, é tão forte
Vai crescendo, toma conta
Sem saber o rumo certo.
E a saudade no meu peito?
Dor difícil de aguentar
Fico olhando para o céu
Com vontade de chorar
O sorriso da minha amada
Rivaliza com o luar.
Nosso amor é uma plantinha
Que nasceu lá num cantinho
Foi crescendo bem aos poucos
Com sorriso e com carinho.
Ele agora é bem grande
Mas se aninha com jeitinho,
Fica entre nossos corpos
Quando estamos bem juntinhos.
Ele agora é bem grande
Mas se aninha com jeitinho,
Fica entre nossos corpos
Quando estamos bem juntinhos.
Que vontade do seu beijo
Do calor do seu abraço,
Da delícia do seu cheiro
Do seu corpo nos meus braços.
Pra terminar esse longo bom dia, ouça "Clair de Lune" de Debussy.
PS: Há uma praça muito especial que fica no Jardim Paulistano, a mesma onde aconteceu algo muito especial a pouco tempo atrás. Basta seguir pela rua Ceará e subir a José da Silva. Parece que o Sol, o vento, os passarinhos e os grãozinhos de açúcar combinaram de se encontrar lá amanhã cedo, lá pelas 8 e 40. Eu estarei lá.
Bom dia!
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