Ontem, ansioso, com saudade, com dor, peguei o carro, dei uma volta, passei pelo mirante, num sonho momentâneo achei que você pudesse estar lá. Voltei pra casa e fiquei olhando o morro no fundo do meu quintal, procurando você. A essa hora da noite, todos dormem, até você, enquanto eu faço poemas:
"Todos vão a um mirante
Pra mirar o que é bonito
Terem uma vista ampla
Paisagem ao infinito.
Eu inverto toda a ordem
Faço tudo desigual
Eu que miro o mirante
Do fundo do meu quintal.
Fico olhando aquele morro
E me bate uma vontade...
Só paro quando é insuportável
A dor da minha saudade..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário